alguém vomitou um copo de vinho, bebi ele todinho
brincando com uma das atividades favoritas de austin kleon. como edgar gomez não tá mais quebrado. os custos de auto-publicar um livro digital. e minha miga carol ferraz lançou um livro.
Acho que todo mundo que acompanha Austin Kleon, autor de "Roube como um artista", está acostumado com suas artes envolvendo páginas (quase que) completamente pintadas de livros alheios. As palavras que ele faz questão de deixar escapar da tinta formam frases inspiradoras. Fofo. É uma atividade divertida de se fazer e de ler. E torna-se ainda mais divertido usando páginas dos livros do Bukowski que não tinha o menor pudor de privar o leitor do "baixo calão".
Como acabei de comprar o procreate para tentar fazer umas ilustrações para minha zine (sem sucesso) e ele custou o almoço de uma semana, tô buscando qualquer motivo para abri-lo e fazer valer a pena o dinheiro gasto. E tem sido divertido usá-lo para formar frases sem sentido, duvidosas e nada puritanas.
Tal como Austin, vou seguir essa prática e exibir algumas páginas vez ou outra por aqui. Contudo, não esperem frases motivacionais, talvez instruções de como não desperdiçar uma vidinha pacata de merda segundo pensadores arrogantes e babacas.
Algumas coisas que quero compartilhar:
“Como eu sobrevivo como escritor por meio da oratória”
Edgar Gomez dividiu sua experiência como escritor emergente quebrado que conseguiu uma nova renda por meio de palestras sobre seu primeiro livro “High-Risk Homosexual”. Sua obra de memórias rendeu 15 mil dólares e não cobriu as despesas. Gomez começou oferecendo palestras em universidades e corporações e gradualmente viu sua renda aumentar e lhe proporcionar uma vida de melhor qualidade.
Encontrei conforto em suas palavras que validam toda a preocupação sobre dinheiro, sendo eu apenas um experimentador sem nada publicado que basicamente largou a carreira (mais de uma vez) e sofre no bolso por conta dessas escolhas idealistas.
Curioso, comecei a ler seu livro e estou gostando muito!
Texto em inglês.
Os custos, serviços e resultados da auto-publicação de um livro de ficção no Brasil
Rodrigo Pontes conta sua experiência de auto-publicar uma ficção em formato e-book, incluindo informações sobre custos e cada etapa do processo, desde cursos até a divulgação. Ele compartilha que o formato digital é mais viável para iniciantes do que submeter um livro às editoras. Em relação a divulgação, experimentou ações pagas e não obteve retorno financeiro, mas sua intenção era criar uma base de novos leitores e observar como o público reagiria ao seu trabalho.
Minha querida amiga Caroline Ferraz lançou seu livro “Desvendando a Economia Colaborativa”
Publicado pela Dialética, o trabalho reune dois anos de pesquisa sobre essa mudança de comportamento que vivenciamos. Pude acompanhá-la em seu processo de escrita anos atrás e o mesmo que falava naquela época, repito hoje: quando eu crescer quero ser que nem a Carol. Não posso deixar de citar que a capa foi feita por outra grande amiga, Leticia Kanesaki. Tenho muito orgulho das duas. Tão bom ver os amigos conquistando, né?!
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tchau